Evento foi prestigiado pelo secretário estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais
“Pelo menos 65% das pessoas que viajam pelo mundo buscam vivenciar experiências culturais, conectando-se aos lugares por meio da diversidade dos povos, da natureza, de suas tradições, sua culinária, suas artes, sua dança, sua música, etc. O turismo cultural injeta hoje, em Minas Gerais, recursos da ordem de R$ 7,5 bilhões anualmente. Por isso, cada vez mais, precisamos enxergar a cultura quanto aos aspectos da economia criativa, como instrumento gerador de empregos e renda, forjando mecanismos de incentivo. Pesquisas demonstram que 40% das oportunidades nas empresas, no futuro, estarão ligadas à economia criativa. Precisamos valorizar também as manifestações da cultura popular, voltar às nossas origens, como vimos que está sendo feito aqui hoje, verdadeiro patrimônio histórico de nosso Estado”.
As reflexões foram feitas na manhã deste sábado (2), no plenário da Câmara de Ipatinga, pelo secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, que participou como convidado especial do seminário do município voltado para a discussão da “cultura como ferramenta de transformação social”. O evento, promovido pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Semcel), juntamente com o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) e o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Ipatinga (Comphai), contou com a presença de populares interessados no tema, agentes culturais autônomos e representantes de diversas entidades do município. Em nome do Legislativo, integrou a mesa de honra o vereador Wellington da Floricultura e, pela classe artística, o produtor Wenderson Godoi.
Foco e investimentos
Em sua fala, ao observar que a cultura é um importante meio de obtenção do conhecimento e mantém estreita relação com a educação, o secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Ipatinga, Maciel Rodrigues, destacou que “a atual gestão do município vem procurando equipar e aproximar cada vez mais estes dois setores, como estratégia para amplificar os horizontes do ensino e, ao mesmo tempo, valorizar a arte em suas diversas formas de manifestação”.
Ele citou que “o governo tem buscado diariamente promover e valorizar a cultura, ampliando e facilitando o acesso da comunidade”, mencionando entre vários feitos a criação do Centro Cultural Municipal, que passou a abrigar num mesmo edifício - inteiramente reformado e adaptado - a biblioteca, escola de música e escola de artes cênicas.
O seminário foi aberto com apresentações muito aplaudidas do Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário - Grupo de Congado do Ipaneminha e do coral da Escola Municipal de Música e Canto Tenente Oswaldo Machado (TOM). Houve ainda três palestras, a cargo do presidente do Conselho Municipal de Política Cultural, Carlos Passos (“A Cultura como Ferramenta de Transformação”), da diretora do Instituto Usiminas, Penélope Portugal (“Política de Patrocínio da Usiminas”) e do representante do Sebrae, Fábio Procópio (“Economia Criativa”).
Conselho Municipal
Ao final, foram eleitos também os oito representantes da sociedade civil organizada para composição do Conselho Municipal de Política Cultural, contemplando os segmentos de teatro e circo; dança; música; artes visuais e audiovisuais (artes plásticas, artesanato, artes gráficas, fotografia, cinema, vídeo, rádio e mídias virtuais); literatura; grupos mantenedores de festas tradicionais, de rua e folclóricas; produtores culturais, empreendedores e entidades de caráter multicultural, difusão, produção e fomento; e entidades, instituições, associações, cooperativas e clubes existentes há, no mínimo, dois anos no município.
Com mandato de dois anos, o Conselho é composto ainda por oito integrantes do Poder Público Municipal, sendo sete do Executivo, representando as secretarias de Cultura, Esporte e Lazer; de Desenvolvimento Econômico e Turismo; de Educação e de Governo, e um do Legislativo, membro da Comissão Permanente de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.
O CMPC tem entre suas funções a tarefa de representar o segmento cultural do município junto a todas as esferas de poder, em assuntos que se relacionem à área, além de propor e acompanhar ações e políticas públicas de desenvolvimento da cultura, assim como aquelas em parceria com agentes privados e, igualmente, voltadas para a preservação do interesse público.
fonte: pmi/secom
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