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MG aumenta vigilância por temor de variante Delta no Triângulo

Goiás anunciou primeiro caso de contaminação comunitária da cepa, identificada primeiramente na Índia, no Brasil, e MG vai reforçar análise via estudos genômicos


foto:internet/otempo

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, disse, em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (22), que a notícia da primeira contaminação comunitária pela variante Delta da Covid-19, no Brasil, em Goiânia (Goiás), "preocupa" o governo de Minas Gerais, visto que o Estado é vizinho. A variante Delta foi identificada primeiramente na Índia.


"É um risco real (chegar a Minas Gerais), e temos que aumentar a vigilância especialmente em regiões mais próximas de onde já há transmissão local do vírus", disse o secretário. "Nos preocupa. O mundo inteiro se preocupa com a variante Delta", comentou.

Na sexta-feira, o secretário estadual de Saúde de Goiás, Durval Pedroso, afirmou que uma paciente infectada pela Covid-19, que não esteve no exterior e também não teve contato com nenhuma pessoa que esteve fora do Brasil, portava a variante, o que sugere a classificação de transmissão comunitária da doença. O Ministério da Saúde não havia computado a notificação do caso.


"A Vigilância vem fazendo estudo genômico das amostras por região, e a do Triângulo nos preocupa, assim como Sul de Minas, porque são próximas de Estados como São Paulo e Goiás, e o início das ondas ocorre nessas regiões", comentou Baccheretti, sobre a pandemia como um todo.


Ele também explicou que, caso haja alguma amostra com a variante Delta em Minas Gerais (o que já aconteceu em maio, mas sem transmissão comunitária), será feito trabalho de descoberta e isolamento de pessoas que tiveram contato com o paciente. "Estamos aumentando a testagem com teste de antígeno, que fica pronto em 3 horas, e a gente consegue isolar o paciente, cercar as pessoas", pontuou.


O secretário de Saúde de MG informou que ainda não há estudos que mostrem que esta cepa é mais transmissível que a P1, identificada primeiramente em Manaus. "Não sabemos se ela é mais infectante que a P1, que atualmente prevalece em Minas Gerais e no país, mas ela é mais infectante que a (variante inicial) do ano passado", comentou.


A Organização Mundial da Saúde alertou, na semana passada, que a variante Delta está prestes a se tornar dominante no mundo. Baccheretti lembrou, no entanto, que as vacinas possuem eficácia contra ela. "É o meio mais seguro de vencermos isso", disse.


Juiz de Fora

Em Minas Gerais, até o momento, o único caso da variante Delta foi de um paciente de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, que se contaminou durante viagem à Índia. As pessoas que tiveram contato com ele foram monitoradas no mês de maio, mas não tiveram Covid-19. Além disso, ele já recebeu alta e não está mais contaminado.


Variantes em MG Atualmente, a maioria dos casos no Estado (74,15%) são provenientes da variação de Manaus, P1. Já a Alfa, originada no Reino Unido, está em 10,5% do Estado, enquanto 13,1% das cepas são provenientes da Zeta, do Rio de Janeiro. Os dados são pesquisadores da UFMG que, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde e da Fundação Ezequiel Dias, fizeram um estudo que mapeia as variantes no Estado. A pesquisa analisou 1.200 amostras entre março e abril e identificou 98% das cepas em circulação no Estado. Os 2% restantes ainda não foram identificados.



fonte:https://www.otempo.com.br/cidades/mg-aumenta-vigilancia-por-temor-de-variante-delta-no-triangulo-1.2502476

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