Além de individualizar os medicamentos, a unitarizadora de doses, já em funcionamento no Hospital Municipal de Ipatinga, identifica as unidades com precisão e segurança.
A ciência e tecnologia sempre foram importantes aliados na eficácia de tratamentos na área de saúde. Com base nessa realidade, recentemente a Prefeitura de Ipatinga adquiriu uma providencial máquina Unitarizadora de Medicamentos, que já se encontra instalada e em funcionamento na farmácia do Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM).
O novo equipamento está otimizando os serviços que, anteriormente à sua ativação, ocorrida na semana passada, eram desenvolvidos de forma manual por funcionários do Setor de Farmácia, o que demandava um tempo maior. Todos os profissionais que manuseiam o equipamento receberam treinamento específico para operar a nova máquina.
Procedimento de praxe, os medicamentos, que geralmente são adquiridos pelo município em grande quantidade, são cadastrados e acondicionados pela Farmácia, entretanto os medicamentos disponíveis no mercado não têm identificação em cada unidade. Por isso fica a cargo da Farmácia Hospitalar a divisão desses medicamentos em doses antes de serem distribuídos ao paciente. Cada unidade recebe a identificação devida, constando nome do remédio, data de validade, lote, fabricante, concentração e princípio ativo, para evitar os eventos adversos na administração do produto.
Atualmente, a capacidade de produção da máquina unitarizadora é de 2.600 unidades por hora. Já em modo manual, o limite era de apenas 1.000 itens por dia. A ação dependia da mão de obra de três funcionários, que agora foram realocados para outros serviços, aperfeiçoando-se assim a qualidade no atendimento aos pacientes.
De acordo com a farmacêutica do HMEM, Luciana de Oliveira Souza, não há dúvida de que na maioria dos hospitais brasileiros existe uma necessidade imediata de modernização e automatização dos processos. No entanto, a maior parte das farmácias ainda opera com tecnologia muito simples e inadequada.
“A aquisição da máquina Unitarizadora permite aumentar a produtividade a um menor custo, a um menor risco, além da etiquetagem permitir adicionar um maior número de informações importantes para orientar a equipe de enfermagem na administração do medicamento e desta forma diminuir o risco assistencial”, explica a farmacêutica.
A importância da unitarização
Unitarizar é o processo de preparar os medicamentos na forma pronta para ser utilizada pelo paciente.
Quando um paciente é internado e há a necessidade de medicá-lo, a prescrição do profissional médico é enviada ao Setor de Farmácia Hospitalar, e lá é feita a separação das doses. Para que haja o controle dos medicamentos, é efetuada a unitarização.
fonte:secom/pmi
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